Reflexões

Uma igreja que canta mentiras

“Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (Provérbios 6:16-19).

Hoje venho trazer uma reflexão com temor e tremor, pois foi algo que o Pai colocou em meu coração. Este tema surgiu depois de alguns questionamentos que me fiz, e também a Deus. No texto acima podemos ver duas coisas que Deus odeia em relação a mentira: língua mentirosa e a testemunha falsa que profere mentiras. Todos sabemos também quem é o pai da mentira, e que o fim dessas pessoas que proferem mentiras é o lago que arde com fogo e enxofre como diz o verso 8 do capítulo 21 do livro de Apocalipse.

Por algumas vezes pude ver e até mesmo participar diretamente de alguns momentos em que a igreja estava pouco participativa nos períodos de adoração com música. E conversando com alguns líderes de ministérios de música de diversas congregações, pude constatar que isto estava acontecendo em grande parte da igreja. Isso me levou a alguns questionamentos de responsabilidade nossa.

1- Será que as coisas que cantamos e levamos a igreja de Jesus a cantar são verdadeiras?

Muitas vezes nós, como ministros de música, colocamos no repertório canções que falam conosco, músicas que são muito boas, ou que de certa forma fazem sucesso no meio “gospel”. Porém pude ver que um dos motivos pelo qual a igreja fica pouco participativa, é porque tem certas letras que as pessoas não têm condições de cantar. E temos que tomar muito cuidado para que isto não aconteça.

2- Será que estou pronto para cantar o que a letra da canção diz?

A primeira coisa que um ministro deve avaliar, é se suas práticas condiz com aquilo que ele prega, caso contrário tudo não passará de hipocrisia. Em Mateus 23:13 lemos: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando”. Esse texto me trouxe grande temor em relação a este assunto, porque eu não quero tropeçar, e muito menos ser pedra de tropeço para outras pessoas. Por isso tive esse cuidado de tratar com vocês sobre este tema.

3- Será que pensamos no contexto que a igreja tem vivido para escolher as músicas?

Temos uma grande responsabilidade no relacionamento entre Deus e a igreja em um momento coletivo de adoração com música. De certa forma, um ministro exerce um papel onde orienta aquilo que a igreja vai entregar a Deus.

Deus quer que façamos tudo com diligência! Peço a Deus que nos dê mais revelação sobre este assunto, e que a igreja possa entregar a Ele aquilo que lhe é agradável. Sem mentiras, sem hipocrisia, em espírito e em verdade. Lembrem-se sempre que o Senhor olha não para as aparências, mas sim para nossos corações!

Precisamos nos arrepender de todo o pecado e nos santificarmos dia a dia!

“Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1 Samuel 16:7).

No amor de Cristo,

Fabrício Vaz
Extraído e adaptado da página Vida de Louvor e Adoração.

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