A Palavra que Julga
Haverá um dia final. Este mundo não continuará em seu ritmo normal para sempre. Haverá uma interrupção, um rompimento. Deus intervirá finalmente. Ele falará e não mais se calará.
É o dia de Deus que está chegando. “Ele estabeleceu um dia” (At. 17:31). Não será o “último” dia, num certo sentido, pois não existe um último dia nem para justos, nem para ímpios. Porém, em relação ao estado atual, à ordem presente de coisas e eventos, haverá um último dia, um encerramento, uma prestação de contas. O grande rio do mundo chegará afinal ao mar.
Aquele será dia de julgamento. Os casos deste mundo, há longo tempo sem solução final, serão nesse dia encerrados. Os enigmas e mistérios do tempo serão todos esclarecidos. Todas as injustiças, que ficaram sem julgamento, serão acertadas. Os oprimidos serão vindicados; o triunfo dos ímpios cessará; o malfeitor será envergonhado.
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Ninguém mais chamará o bem de mal ou o mal de bem; tampouco colocarão luz no lugar de trevas, ou trevas no lugar de luz. Nada de fraude, de áreas cinzentas, de zombaria, desonestidade ou hipocrisia. Tudo será transparência, luz, verdade, justiça. O julgamento será justo; a maldade será desfeita; o bem será estabelecido e aperfeiçoado; não haverá acepção de pessoas, temor dos homens, propina nem influência corrupta. O Juiz é justo, e suas sentenças serão tão justas quanto ele próprio.
A Palavra de Cristo nos julgará [João 12:48]. Não é que essa Palavra superará o Juiz, mas é dela que virá o teste, a base do julgamento. Por essa Palavra, portanto, julguemos a nós mesmos agora, para que não sejamos condenados por ela naquela grande dia. É uma Palavra viva e poderosa, assim como aquele que a proferiu. Vamos aplicá-la, desde agora;
Lembe-se: é com uma Palavra que julga, testa e discerne que você está lidando. É mais afiada que uma espada de dois gumes. Não permitirá que brinque com ela. Ela traz seu próprio juízo, sua própria vingança dentro de si mesma. Exige aceitação imediata e promete, quando aceita, perdão imediato e salvação eterna.
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Aquele que recebe a Palavra do Amém, da fiel e verdadeira Testemunha, será salvo. Não existe “se” nem “talvez”. É uma certeza presente, sem qualquer sombra de dúvida. Nessa Palavra, há vida, paz, perdão, reconciliação; sim, aquele que crê será salvo; mas quem não crê será condenado.
Horatius BonarExtraído do periódico “Arauto da Sua Vinda”, Ano 31, nº 03
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