Reflexões

Fuja dele

Refletindo sobre o nosso dever de fugir do pecado, lembrei-me de uma frase de Jonathan Edwards: “aquele que anda por locais escorregadios está a cada instante sujeito à queda; ele não pode prever o momento em que estará de pé ou o próximo em que cairá, e quando cai, cai subitamente, sem aviso”.

O pecado sempre está presente há muito tempo na criação. Começou no coração de um anjo que cobiçou para si mesmo as prerrogativas divinas. Alcançou o homem e o seduziu. O homem o acolheu, consequentemente, absorveu as consequências dessa escolha: “a morte”. Essa foi a sua recompensa. Deus fazendo um exame no homem declarou: “não há quem faça o bem”. Não importa como analisamos o homem, dele não se pode esperar bem algum.

O pecado é essencialmente danoso por que antes de tudo é contra Deus. Se por um lado as leis de Deus representam o seu caráter, sua perfeição; o pecado é a violação dessas leis, logo, é uma rebelião contra Ele. É um ataque à sua integridade.

Ele está presente na vida de cada indivíduo desde o nascimento. Amaldiçoou a terra, trouxe doenças, guerras, fome, corrompeu a raça humana e a separou de Deus (morte eterna). Como bem disse Claudio Zachê em sua mensagem intitulada “Nossa luta é contra o pecado”: “o pecado é o câncer do universo e está por traz de todas as desgraças”. Como se ainda fosse muito pouco, o pecado levou o filho de Deus ao sacrifício vicário. Ouvi recentemente Josemar Bessa, pastor congregacional, dizer: “o pecado é um crime e a pena é a morte”. A Bíblia declara que o salário do pecado é a morte. Esta é a recompensa para todos aqueles que insistem em viver nesta prática, ou melhor, para todos aqueles que não nasceram de novo.

Não se pode brincar com algo tão sério assim. Com aquilo que pode deformar a vida. Casamentos têm sido estraçalhados, famílias inteiras sucateadas e destruídas. É preciso reagir às sugestões do diabo que atua através da cobiça no coração do homem. É necessário parar de acariciar o pecado. Sérgio Franco fez uma brilhante afirmação quando disse: “aquele que nasceu de novo, adota um estilo de vida novo, renega suas paixões”. É necessário deixar de andar em lugares escorregadios. Renegar, fugir, pedir ajuda (dos céus: Deus – ou da terra: os irmãos).

Deixe-me fazer alguns questionamentos querido leitor: Você tem andado pelos lodos da internet? Tem cortejado o pecado? Tem brincado com os joguetes sensuais, achando que a qualquer momento conseguirá sair? Tem buscado viver uma vida leviana, banal e sem compromisso? Tem considerado comum algo que não é normal para os padrões estabelecidos por Deus? Pare agora de brincar com algo que pode destruir a sua intimidade com Deus e o impedir de concluir a carreira que lhe está proposta. É momento de deixar de andar por lugares escorregadios. O pecado custa caro e a sua maior consequência é distanciar o homem de Deus.

Ao andar em lugares escorregadios, alguns talvez tenham novamente a chance de se colocar de pé, para outros poderá ser tarde demais.

Em Cristo,

Júnior Paulino
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