Entretenimento

Quando o pecado é entretenimento

Recentemente li a seguinte frase, atribuída a A. W. Tozer: “A fraqueza dos cristãos modernos é que eles se sentem à vontade no mundo”. Realmente, precisamos concordar que há algo de errado quando um cristão se sente à vontade no mundo. Ou seja, quando o estilo de vida, os valores deste mundo não lhe causam estranheza, desconforto, incômodo. As ambições e sonhos deste mundo não deveriam nos guiar, pois nossa pátria não é daqui, mas é dos céus. Nós, que já ressuscitamos com Cristo, deveríamos pensar nas coisas que são do alto, e não das que são daqui. Mas, infelizmente, precisamos admitir que muitos de nós estamos muito contaminados com os valores desse mundo e nem sabemos o quanto.

Precisamos ser limpos. Algumas sujeiras do mundo em nós são de difícil identificação. Contudo, há situações em que a sujeira fica clara, evidente. Tão evidente quanto um lixão. Ou seja, existem situações em que não se pode negar que o lixo está em nós.

A sujeira do mundo em nós se torna evidente quando, por exemplo, não nos afligimos com o pecado que nos rodeia, quando a iniquidade vai se tornando normal. Em alguns casos, o pecado se torna até mesmo motivo para entretenimento.

Precisamos lembrar da razão pela qual Ló escapou da destruição que veio sobre a cidade em que vivia. A Bíblia destaca que Ló “habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas” (II Pe. 2:8). Em seu coração, Ló não considerava o pecado normal.

Precisamos lembrar da visão descrita em Ezequiel 9:1-6. Nela as pessoas que suspiravam e gemiam por causa das abominações cometidas em Jerusalém eram marcadas de forma a serem guardadas do juízo que viria sobre aquela cidade.

É preocupante o fato de muitos cristãos tratarem o pecado com certa naturalidade. Quantas vezes o pecado, o mal, se tornam motivos de piadas , brincadeiras e entretenimento? Quantas vezes rimos de situações que entristecem o Espírito Santo? Quantas vezes o pecado, exibido em filmes, novelas e programas de humor, se torna meio de entretenimento, para “espairecer a cabeça”. Temo que já estejamos tão acostumados com o mundo, que precisemos ser repreendidos pelo Senhor:

Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4:4).

Que o Espírito Santo nos limpe e santifique, e que nossos olhos e pensamentos estejam postos nas coisas do alto, pois nossa pátria é celestial.

Em Cristo,

Anderson Paz
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