Nada para a carne

24 de dezembro de 201219 de abril de 2016 Conexão Eclésia

“Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm. 13:13-14).

Hoje pela manhã, enquanto lia as Escrituras, deparei-me com este mandamento apostólico. Tenho percebido que quando Paulo se refere à volta do Senhor, ele sempre fala sobre a importância de vivermos na luz do dia. Ele relaciona a noite com alguns pecados, e neste caso eu até fiquei um pouco chocado. Primeiro, porque o apóstolo está falando com os crentes. Sendo cristãos, porque usou palavras como “orgias”, “bebedices”, “impudicícias” e “dissoluções”? Eu até entenderia se ele mencionasse pecados como a contendas e ciúmes. Mas Paulo cita quatro pecados pesados. Três de ordem sexual (orgias, impudicícias e dissoluções) e um que pode levar a qualquer outro pecado (bebedices).

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Se nos dias do apóstolo a noite estava tão terrível, o que ele pensaria das nossas noites? Eu não sei. Mas, outra coisa me chamou atenção: o apóstolo diz como devemos andar. Como resistir a tudo isso. Sim, ele falou sobre isso. Glórias a Deus!

Ele disse: “revesti-vos do Senhor Jesus Cristo”. Em Cristo estamos blindados contra a noite. Ele também disse: “nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Uma tradução moderna para esta recomendação, poderia ser: “não dê carne pra gato”, ou talvez, “não dê o(a) gato(a) para a sua carne”. Em suma: “não alimente a sua carne”. Nem pergunte se “macaco quer banana”. Não junte “a fome com a vontade de comer.”

Nada para a carne. Para ser mais bíblico: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (II Tm. 2:22). “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (I Pe. 2:11).

A única ajuda que podemos dar para a carne é: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Cl. 3:5). A vida segundo a carne nos levará para a morte…“Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis” (Rm. 8:13).

Sérgio Franco