Ensino

Quando o amor fere e o ódio beija

Não podemos nos enganar. Nem sempre o amor beija, assim como nem sempre o ódio fere. Há feridas causadas pelo amor. Há beijos dados pelo ódio. É isso que o autor de Provérbios 27:6 nos ensina ao dizer:

“Leais são as feridas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos”

O verdadeiro amor, que não busca seus próprios interesses, sempre assume o risco de falar a verdade, ainda que fira. Quem teme falar a verdade com medo de perder uma amizade, pensa apenas em si mesmo, pois deixa o outro no engano. Como precisamos aprender que “melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Pv. 27:5).  E devemos estar dispostos não apenas a repreender ou advertir, mas também a receber a mesma ação. Como desejava Davi: “Fira-me o justo, será isso mercê; repreenda-me, será como óleo sobre a minha cabeça, a qual não há de rejeitá-lo” (Sl. 141:5).

Já o ódio não se revela apenas na agressão, mas também no beijo ou no agrado que mantém o outro engano. Enganar é mais do que transmitir uma informação falsa, mas é deixar com que o outro tenha uma percepção equivocada da realidade. Portanto, quem não fala a seu amigo o que pensa acerca dele, o engana.

Se você tem um amigo que nunca te confrontou com a verdade, ou a quem você nunca confrontou, já está na hora avaliar se isso é uma verdadeira amizade.

Aprendamos, pois, a sermos amigos fiéis e leais, amando como Cristo nos amou, lembrando sempre que “como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo” (Pv. 27:17).

Em Cristo,

Anderson Paz
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